Alternativas para facilitar a tomada de decisão de clientes através do inconsciente.
As tomadas de decisão são influenciadas pelo inconsciente, para serem então racionalizadas pelo consciente. O processo passa por pontos emocionais e racionais, até que a decisão tome forma. O ser humano atual realiza, em média, 35.000 decisões diárias, e todas elas passam pelo mesmo processo. O papel dos gatilhos mentais, na área de marketing, é ativar as áreas do cérebro que agem na decisão inconsciente.
Expansão do potencial de vendas
Usar gatilhos mentais não quer dizer que a ideia se venda por si só (já que o consciente é um importante agente na tomada de decisão), mas eles ajudam a sanar as dúvidas e removem as barreiras da mente do consumidor. Nos vídeos, esses gatilhos são aplicados no conteúdo de maneiras diferentes, já que cada gatilho exerce uma função específica sobre o inconsciente. Não importa o que será vendido, o potencial pode ser expandido com o uso desses artifícios.
Onde podemos usar
Os gatilhos mentais funcionam em qualquer tipo de conversão, que pode ser desde vendas diretas, sugestão de dicas e comportamentos, e até a captação de e-mails e dados para a geração de leads. Nosso sistema nervoso conta com mecanismos de filtragem para validar as nossas escolhas, e é nesse momento que os gatilhos mentais são melhores aproveitados, mais ainda em vídeos de vendas e de conteúdo. Sabemos que o marketing de conteúdo é indispensável para empresas de qualquer segmento, já que eles transmitem para clientes e potenciais clientes as informações sobre a empresa, a marca e os produtos. Os vídeos de vendas podem inspirar o comprador com depoimentos ou apelar para o lado racional através de explicações técnicas e demonstrações de uso. De qualquer maneira, os dois tipos de vídeos são campos ideais para os gatilhos mentais.
Os principais gatilhos
1. Autoridade
A autoridade é conquistada através do conteúdo rico direcionado ao público-alvo. O conteúdo deve agregar valor, e assim clientes e clientes em potencial considerarão a empresa ou a marca como especialistas e autoridades no assunto. O objetivo aqui é estar sempre na mente dos consumidores, e ser a primeira opção lembrada quando alguém necessitar de algum produto ou serviço.
2. História
Aqui quem manda é o Storytelling e a capacidade do vídeo de envolver quem assiste com uma história bem escrita e desenvolvida com maestria. A técnica do Storytelling facilita o entendimento do espectador, e o personagem principal deve gerar empatia e identificação. Ao absorver as experiências, o espectador cria uma conexão emocional com a marca ou o produto, gerando uma aproximação verdadeira.
3. Familiaridade
A familiaridade faz com que a audiência goste inconscientemente da marca. As similaridades de pensamentos e valores de público-alvo e empresa permitem que essas semelhanças sejam exploradas em vídeos que divulguem essas afinidades. Transmissões ao vivo, vídeos informais, autoridades que se dirigem ao espectador (e que junta o primeiro gatilho a este) são algumas das ideias que podem influenciar quem assiste.
4. Especificidade
Este é um potencializador de outros gatilhos. A especificidade aumenta a autoridade de uma empresa ou marca sobre o assunto, e o público passa a confiar mais no conteúdo divulgado. Para o Storytelling, os detalhes da procedência e riqueza da história garantem o entendimento e a identificação do espectador. Quanto mais específicas as similaridades, mais fácil será a conexão. No entanto, este gatilho está sempre relacionado a informações valiosas e bem selecionadas; não podem ser complicadas nem longas demais, pois devem cativar o espectador, e não o contrário.
5. Prova social
A maioria das pessoas baseia suas escolhas de acordo com as experiências dos outros. Muitas pessoas satisfeitas com um produto ou uma marca dão maior credibilidade, e o próximo comprador possui uma chance grande de também ficar satisfeito. Vídeos com depoimentos, estudo de casos, e até o engajamento nas redes sociais são provas sociais importantes para trazer a confiabilidade para o inconsciente do consumidor.
Em alguns poucos segundos decidimos se o conteúdo em vídeo que estamos vendo é relevante ou não. Assim, a curiosidade é um outro gatilho que deve ser exercitado! Quebrar padrões no início, deixar claros os pontos do vídeo e como este pode ajudar quem assiste aguçam a curiosidade. Para isso, é interessante considerar uma produtora capaz de produzir roteiros e vídeos cativantes e envolventes, e que prendam a atenção nos primeiros segundos de vídeo.
Os gatilhos mentais são um instrumento para conquistar o público sem este saber conscientemente que está sendo induzido a uma escolha ou preferência. Por isso, devem ser usados com cuidado e de maneira estratégica, para não se desgastarem e perderem seu efeito.
Que tal conversar com a Onze Trinta sobre vídeos capazes de induzir decisões e gerar engajamento?
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