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Quem nunca duvidou da própria criatividade?


A boa notícia é que todo mundo tem potencial de criação. Algumas pessoas tem este processo mais aflorado, orgânico, mas até mesmo para elas houve um processo de transformação e evolução e muita prática. O processo criativo estrutura as linhas de pensamento e contribui para excelentes ideias através de conceitos sólidos e valiosos. Isso vale para a elaboração de textos, roteiros, pinturas, colagens, músicas, etc. Não se consegue ótimas ideias e inspiração de uma hora para a outra, como um pó de pirlimpimpim. Este desafio segue metodologias com importantes etapas, imersão, pesquisa, pesquisa, pesquisa e muita pesquisa, para somente então, ultrapassar alguns obstáculos e criar com qualidade o conteúdo almejado. Estabelecer um padrão neste processo contribui para o direcionamento criativo e capacita o time envolvido a ter mais e mais ideias e, quanto mais colocamos em prática esses processos, mais fortalecido eles ficam e melhores resultados são alcançados. Um dos processos criativos mais utilizados hoje é resultado das teorias de James Webb Young, publicitário americano, em seu guia de técnicas de produção de ideias de 1940. Ele coloca que, por mais incrível que pareça, ideias inovadoras surgem de uma combinação de elementos antigos. A tese central de Young é que a criatividade é aprendida - como qualquer arte em sua visão - por meio de duas coisas: princípios e método.  Elementos conhecidos e a nova conexão entre eles. Esses são basicamente os dois princípios que regem todo o entendimento de Young sobre criatividade. Ele aponta 5 passos para que se consiga produzir boas ideias, passos esses que tentarei traduzir conforme meu entendimento: Passo 1: Absorva a informação crua. Este passo envolve a aproximação, o entendimento das questões que se prende ao projeto, consulta de materiais sobre o assunto, período, estilo, etc. Tomar nota de todas as ideias, sem negligenciar nada, absorver conceitos, beber da fonte, se munir de informações. Passo 2: Digestão da informação. Aqui é o momento de deixar fluir, incubar tudo o que foi aprendido acima, aproveitar o ócio, deixar a cuca descansar. Passo 3: Processamento inconsciente. A lâmpada acende!  Este é o momento do famoso insight, onde as ideias começam ter formas, e surgem soluções. Este momento pode surgir do nada, durante o banho, no meio do sono. Tenha sempre papel e caneta por perto, ou o bloco de notas do celular. É importante anotar tudo! Passo 4: Implementação. O momento “A-HA!” Alô produção! Hora de por em prática e avaliar os processos de implementação e o operacional, questionar-se, pensar em formas diferentes de execução, avaliar tempo, viabilidade, grana e etc. Passo 5: O confronto com a realidade: Às vezes nos apegamos tanto a um trabalho e os revemos  tantas vezes que deixamos escapar falhas que podem ser melhor vistas à distância. Aqui devemos tentar nos colocar no lugar do cliente e tentar entender se é isso mesmo que eles querem (mesmo que o cliente seja você). Talvez, dividir o projeto com pessoas de outros setores, ou amigos, ajudará muito. Feito todas as avaliações, seguidos todos os passos anteriores, o resultado só pode ser um: sucesso!  Na Onze Trinta Produtora, nós seguimos este processo para todos os projetos, os dos nossos clientes e autorais. Até mais, Tati Falavinha.

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