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6 filmes sobre a arte do cinema

Aqui na Onze Trinta nós amamos cinema!

Tanto, que montamos uma listinha com seis filmes sobre o tema, com títulos que usam a ficção para nos mostrar as engrenagens da indústria cinematográfica e nos ajudam a entender o significa, de fato, trabalhar com a sétima arte.

Vamos aos indicados:

01. O Artista (The Artist, 2011)

Ganhador de muuuitos prêmios, incluindo os Oscar de Melhor Filme, Diretor (Michel Hazanavicius), Ator (Jean Dujardin), Figurino e Trilha Sonora Original, O Artista nos leva a um momento importante em Hollywood: a mudança do cinema mudo para o falado. Na década de 1920, enquanto o astro dos filmes mudos Valentin (Jean Dujardin) perde espaço e cai no esquecimento, Peppy Miller (Bérénice Bejo), jovem dançarina figurante, abraça os filmes sonoros e atinge a fama.

O Artista homenageia essa era de ouro do cinema americano e, rodado em preto e branco e basicamente mudo, com só alguns momentos de som, é uma forma de vivenciar como os filmes eram antigamente.

Assista ao trailer de O Artista:

02. O Nome do Jogo (Get Shorty, 1995)

Clássico do Temperatura Máxima, O Nome do Jogo é baseado em obra de Elmore Leonard, autor considerado mestre nos diálogos. Nele, o gangster agiota Chili Palmer (John Travolta) precisa ir a Hollywood cobrar uma dívida de Harry Zimm (Gene Hackman), produtor de filmes trash de terror. Apaixonado por cinema, Chili decide trocar de ramo e fazer o pitch de uma história a Zimm, já que máfia e produção de filmes são negócios parecidos, afinal…

Uma visão engraçada dos tipos do lado B da indústria de cinema americana.

Assista ao trailer de O Nome do Jogo:

03. Ed Wood (1994)

De Tim Burton, Ed Wood nos mostra uma parte interessante do cinema: os filmes “ruins”.

Baseado na figura real de Edward D. Wood Jr., que entrou para a história como diretor de Plano 9 do Espaço Sideral, “o pior filme do mundo”, Ed Wood pode ser visto mais como uma homenagem a tenacidade humana do que ao próprio cinema. Pois, o fato de Wood (papel de Johnny Depp), não ter talento não o impede de fazer o que ama: dirigir filmes.

Rodado em preto e branco, o filme mostra mais do que as ambições cinematográficas de Wood, também capturando um pouco do espírito dos anos 1950 nos EUA, época em que um título chamativo e uma divulgação sensacionalista bastavam para render público a produções bizarras.

Ed Wood é interessante por nos mostrar como lhe foi possível criar filmes sem orçamento, apenas contando com a ajuda do peculiar grupo de atores e equipe que cercava o diretor.

Assista ao trailer Ed Wood:

04. Walt nos Bastidores de Mary Poppins (Saving Mr. Banks, 2013)

Nem sempre é fácil convencer um autor a ceder direitos de seu livro para adaptações na telona - e transformá-lo em um produto super Hollywoodiano. Esse é o drama de Walt Disney, interpretado por Tom Hanks, em Walt nos Bastidores de Mary Poppins.

O filme mostra como uma relutante P.L. Travers (Emma Thompson, indicada à vários prêmios, incluindo o Globo de Ouro, por sua interpretação), autora que criou a mágica babá Mary Poppins, colabora na adaptação dos seus livros no clássico de 1964, depois de Walt ter passado duas décadas tentando convencê-la a vender os direitos. Real protagonista, ela só aceita viajar a Hollywood depois de problemas financeiros, para observar de perto quais são os planos do estúdio para a babá, pois só assinaria o contrato aprovando o roteiro.

Há quem diga que o filme pegou leve ao retratar Travers e Disney, duas pessoas complexas e difíceis, mas Walt nos Bastidores de Mary Poppins vale por nos mostrar um processo “industrial” de transpor ao cinema uma obra muito pessoal - Poppins é inspirada em eventos da infância da autora - incluindo a composição das músicas.

Assista ao trailer de Walt nos Bastidores de Mary Poppins:

05. A Noite Americana (La nuit américaine, 1973)

Premiado com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e o BAFTA de Melhor Direção, Melhor Filme e Melhor Atriz Coadjuvante em 1974, A Noite Americana retrata “as dores e as delícias” da criação cinematográfica. No filme (cujo nome faz referência à clássica técnica de rodar cenas noturnas durante o dia, por meio da subexposição) acompanhamos tanto os bastidores das filmagens do fictício longa "Je vous présente Pamela", quanto a vida de sua equipe e elenco durante o processo.

Uma homenagem a ”loucura coletiva” de fazer filmes, A Noite Americana parece tão perto da realidade caótica de criar que o diretor da vida real, François Truffaut, interpreta Ferrand, o diretor de mentira, que tem que lidar com as diferentes personalidades e as complicações de dar vida a uma obra audiovisual.

06. Sua Melhor História (Their Finest, 2016)

Seguindo a mesma estrutura de um-filme-dentro-de-um-filme, como A Noite Americana, Sua Melhor História difere pelo momento histórico e o impacto da produção: uma equipe improvisada precisa criar um filme de propaganda de guerra para elevar a moral dos ingleses no período dos bombardeios de Londres, nos anos 1940, durante a Segunda Guerra Mundial. O elenco é liderado por Gemma Arterton, que interpreta Catrin (inspirada em Diana Morgan, real roteirista galesa), uma secretária contratada para a divisão de filmes do Ministerio da Informação. A princípio sua função era escrever a “conversa-fiada”- diálogos entre mulheres que soem plausíveis - em curtas, mas logo é recrutada para ajudar na criação de um longa-metragem retratando o heroísmo dos civis durante a Batalha de Dunquerque.

Premiado como Melhor Filme do Público no Festival de Gotemburgo 2017, Sua Melhor História aborda não só as questões de gênero da época, mas também como a arte pode ser importante em tempos difíceis e como o papel das mulheres se torna essencial durante conflitos.

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