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Gravar um vídeo vai muito além de uma boa câmera e uma boa luz


Gravar um vídeo vai muito além de uma boa câmera e uma boa luz

Como a Onze Trinta se preocupa com a qualidade dos vídeos que produz

Desde o Cinema Novo, o conceito de “uma câmera na mão, uma ideia na cabeça” nunca foi tão real e difundido. Em tempos de tutoriais, blogs, influenciadores e câmeras profissionais disponíveis para quem quiser – e puder – comprar, pode parecer muito fácil gravar e fotografar com qualidade profissional. Mas ter uma boa câmera não é o único fator que resulta em um bom vídeo.

Qualquer um consegue apontar uma câmera – todos os celulares hoje possuem uma – e gravar uma ideia, e muitos cineastas e produtores usam smartphones e seus recursos para fazer suas pesquisas e testes. Mas, além de um bom equipamento, é necessário ter o conhecimento de quem o maneja, e o olhar certo para cada situação.

Como já falamos em nosso blog anteriormente, recursos técnicos como edição, correção de cor e até a pré-produção com moodboards e storyboards fazem parte do processo de planejar, criar, editar e entregar um vídeo de qualidade. Então, aqui entra o fator principal para vídeos com qualidade: conhecimento.

O conhecimento vai muito além do técnico: saber mexer em equipamentos e softwares é sim necessário, mas não é a única habilidade. Uma produção audiovisual também envolve conhecimento artístico, e uma sensibilidade para tal. E sim, muitas pessoas possuem esse conhecimento de forma inata, quase que como uma intuição. Mas estudar e acumular experiências é essencial para criar o olhar artístico! Portanto, vamos tentar entender quais disciplinas artísticas envolvem um produto audiovisual de qualidade.

Estética do Vídeo

Gosto e qualidade são questões associadas à estética. No caso do vídeo, começa-se a falar em uma “estética do vídeo” recentemente (o próprio vídeo é recente): segundo Christine Mello, autora de “Extremidades do Vídeo” (Editora Senac São Paulo, 2008), esta disciplina só se constitui como teoria a partir do século XX, acentuadamente nos anos 1980.

O vídeo permite o potencial crítico da linguagem audiovisual, chamando atenção para uma dimensão diferente da imagem em movimento aliada ao som, permitindo também entrar em campos diferentes e híbridos no campo da arte, como vídeo-performance, videoarte e outras intervenções, como projeções mapeadas.

Por isso, a qualidade profissional do vídeo está intimamente relacionada à arte, mesmo que não pareça: o vídeo consegue circular nas extremidades do consumo e da produção, já que é híbrido – som e imagem, juntos – por natureza. O vídeo é produtor de conexões entre os mais variados pensamentos e práticas.

A imagem em movimento

Decidir o objeto, introduzir o tema, apontar a câmera: faz-se o vídeo. Nas próximas semanas, vamos tratar por aqui ainda deste tema, e de suas ramificações dentro do tão abrangente mundo audiovisual. Vamos também tentar compreender quais fatores estão envolvidos na produção profissional de vídeo, no ramo teórico da disciplina.

Acompanhe o blog da Onze Trinta para a continuação! Entre em contato e faça sua produção de vídeo.

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