Em 2020, as transmissões ao vivo - ou lives - foram a principal forma de comunicação entre produtores de conteúdo e artistas com seu público. Essa forma de transmissão tende a continuar em alta em 2021, alcançando cada vez mais pessoas.
Banda larga e streaming
Para aqueles que estavam nos primórdios da internet (quando era tudo mato), consumir conteúdo em áudio ou vídeo era algo trabalhoso: dependíamos da conexão da internet discada - e quem não se lembra do barulho da conexão? - que era lenta, então a espera para ter o arquivo no computador era longa, de algumas horas até alguns dias. Isso só começou a mudar com a chegada da internet banda larga, que permitiu o uso mais amplo e acessível de uma tecnologia que já existia, a de streaming, que deu origem à live streaming, que hoje conhecemos apenas como live.
Criação de conteúdo em vídeo
No relatório Cisco (disponível aqui, em inglês) de tendências para a internet para os anos de 2018 a 2023, as transmissões ao vivo devem crescer 15 vezes até 2023. Pelo que vimos em 2020 com as várias lives diárias de diversas pessoas - desde exercícios e aulas a shows - essa forma de criar conteúdo não está nem longe de parar de crescer. Além disso, o mesmo relatório indica que até este ano, 80% do conteúdo produzido em toda internet deve ser na forma de vídeo. Já deu pra entender a importância das lives, não?
Interação e alcance
Outro aspecto das transmissões ao vivo é algo que só é possível, em outras circunstâncias, em eventos presenciais: a interação. Imagine uma live aberta de forma espontânea, como as que vimos no Facebook e no Instagram, seja de uma pessoa comum ou um famoso. Além da curiosidade gerada pela notificação, há a espontaneidade na ação de assistir ou não ao conteúdo, gerando assim interesse e maior participação daqueles que assistem. Em relação às transmissões programadas, essa interação pode ser ainda maior, já que o compartilhamento do convite / evento pode alcançar várias pessoas além do círculo já esperado. E com isso podemos ver uma outra característica das transmissões: o alcance orgânico é imenso.
Monetização e economia de recursos
Fazer uma live é relativamente simples: se você tem uma rede social, basta se preparar, verificar sua conexão e apertar o botão que ativa o recurso. Só aí já há uma economia de recursos, já que, para uma live amadora, espontânea, uma pessoa basta. Até nas lives mais rebuscadas, com cenários e várias câmeras, o espaço que estas ocupam é muito pequeno se considerarmos o alcance. Imagine só ter que concentrar 2.500 pessoas em um auditório, o planejamento e os custos envolvidos; com uma live, estas mesmas 2.500 pessoas são alcançadas ao toque de uma tela. Há também as lives pagas, que geram monetização do conteúdo.
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