A plataforma de streaming anunciou a possível adição de um botão que permitirá alterar a velocidade de transmissão de seus produtos, e se envolve em nova polêmica.
A Netflix, serviço de streaming de audiovisual mais famoso do mundo, se envolveu em uma nova polêmica: após as críticas de Steven Spielberg pela entrada – e premiação – de Roma no Oscar deste ano, o serviço irrita novamente diretores e atores ao revelar uma intenção em permitir que usuários possam, entre outras coisas, dobrar a velocidade de execução de filmes e séries da plataforma.
A polêmica
O recurso pode ser visto no aplicativo da Netflix para Android, e apenas para alguns usuários selecionados. E mesmo o serviço garantindo que é uma versão de testes e que pode não entrar oficialmente para a plataforma, ainda assim a medida irritou alguns diretores e atores. Mesmo diante da polêmica, podemos ressaltar uma questão importante: como os celulares mudaram e ainda mudam a forma de consumirmos audiovisual.
Telas menores, novas relações
Hoje podemos observar em qualquer espaço pessoas assistindo séries e filmes. Até mesmo nossas fotos e vídeos, que antes eram registrados na posição horizontal, hoje são na vertical, formato favorito para postar nos stories do Instagram. Até mesmo no YouTube, que desde 2015 permite que os vídeos registrados dessa forma sejam vistos em formato de tela inteira. Mas a principal mudança sentida foi nos formatos e tamanhos das telas: enquanto a tecnologia (tanto de filmagem e gravação quanto de reprodução) ajudou a TV a alcançar a qualidade de imagem antes vista apenas no cinema, as telas cada vez menores de notebooks, tablets e celulares também mudaram essa relação. Com telas menores, alguns detalhes se perdem. Mas a Netflix parece não ligar muito para isso, e incentiva seus usuários a consumir o material até mesmo offline através dos downloads nos aplicativos.
Podcasts e a velocidade
O recurso colocado em teste pela Netflix é muito conhecido dos ouvintes de podcasts e até mesmo dos usuários do YouTube. Aparentemente a Netflix ao testar o recurso está tentando se encaixar no modelo as “pílulas de conteúdo” (ou “bite-size content”) em inglês. Contudo, vale lembrar que, caso o recurso seja disponibilizado para todos os assinantes Netflix, o mesmo não é obrigatório. Assim como nos podcasts e vídeos do YouTube, só acelera a reprodução quem assim o desejar.
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